A partir desta sexta-feira, 29 de dezembro, uma realidade econômica mais desafiadora se impõe sobre os residentes da região metropolitana, com um aumento expressivo de 7,15% nas tarifas de transporte público. O reajuste, anunciado pelo Governador Romeu Zema e Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais (Seinfra), tem como justificativa a necessidade de “garantir a operacionalização do sistema”, levando em consideração a inflação do período, a atualização dos insumos e a correção dos custos contratuais pelo IPCA.

Vários bairros impactados diretamente por esse ajuste, como exemplo estão São Pedro, Santa Cecília, São Francisco e Floresta Encantada, em Esmeraldas onde os moradores enfrentarão um aumento nos custos de locomoção que pode ter implicações significativas em suas vidas cotidianas, passagem vai de R$ 9,05 para R$ 9,70.

No entanto, a situação torna-se ainda mais complexa em localidades como Esmeraldas, onde historicamente a geração de empregos é um desafio constante. O aumento nas tarifas não apenas pressiona o orçamento dos trabalhadores locais, mas também dificulta a manutenção de empregos existentes e a busca por novas oportunidades.

Em nota, a Seinfra esclarece que o reajuste considera fatores como a inflação, a atualização de insumos relevantes e a correção de itens contratuais.

Mesmo com essas explicações, os moradores de Esmeraldas expressam preocupações sobre o impacto direto em suas vidas profissionais, a dificuldade adicional de manter empregos e buscar novas oportunidades de trabalho coloca um peso extra sobre os ombros dos trabalhadores.

Em entrevista, um morador de Esmeraldas expressou sua preocupação: “Já é difícil encontrar emprego por aqui, e agora, com o aumento nas tarifas, as perspectivas parecem ainda mais sombrias. Manter o emprego atual tornou-se um desafio, e a ideia de procurar por novas oportunidades parece ainda mais distante.”

Para complicar ainda mais a situação, o aumento nas tarifas de Belo Horizonte, que passou de R$ 4,50 para R$ 5,25, intensifica os desafios econômicos enfrentados pelos residentes da região metropolitana. Esse ajuste significa um agravamento nas despesas diárias, tornando a situação especialmente difícil para aqueles que já enfrentam dificuldades em áreas como Esmeraldas.

A população espera que as autoridades considerem não apenas a necessidade de operacionalização do sistema, mas também o impacto social e econômico nos cidadãos. Medidas mitigadoras são aguardadas para amenizar o impacto do aumento nas tarifas, especialmente em regiões onde a geração de empregos é escassa, como Esmeraldas.

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