Em Minas Gerais e Belo Horizonte, foram marcadas greves e paralisações no início deste ano. Até terça-feira (29), duas categorias estaduais — segurança pública e educação — tiveram suas atividades suspensas, com exceção de professores municipais e atendentes do metrô. Veja como está a capital nesta quarta-feira (30).

Metrô

O transporte público na capital ainda funciona em escala reduzida, com funcionamento das 10h às 17h e parando nos horários de pico. O trabalho está parado há nove dias e cerca de 70.000 pessoas são diretamente afetadas diariamente. Segundo o Sindicato dos Empregados do Metrô e Transporte Conectado de Minas Gerais, a greve deve continuar por tempo indeterminado até que o governo federal se disponha a oferecer uma alternativa aos empregados no caso de privatização da CBTU. Os profissionais ainda reclamam que as empresas não têm respostas nas atuais negociações dos acordos coletivos de trabalho (ACT). Na próxima quinta-feira (31), a equipe do Metrô efetuará uma reunião geral a partir das 18h para discutir os novos rumos do movimento e atualizar a categoria sobre a negociação do acordo coletivo dos empregados da CBTU.

Segurança Pública

Servidores de segurança pública também estão em greve em Minas. A categoria concordou em audiência de mediação na Justiça Estadual nesta terça-feira que não haveria manifestações de rua em Minas, já que a Assembleia Legislativa já está tramitando propostas de reajuste salarial. Profissionais aguardam decisão dos deputados em votação do segundo turno para ajustar o projeto e determinar os próximos passos para a paralisação. Até lá, a polícia e os agentes criminais continuarão a agir “estrita legalidade”.

Educação

Os professores estaduais também continuam paralisando as atividades. A categoria se reunirá no pátio da Assembleia Legislativa na próxima quinta-feira, 31 de março, às 14h, para discutir o futuro do movimento e a continuidade da greve. Por outro lado, a Secretaria Municipal de Educação confirmou a manutenção do movimento grevista na tarde desta terça-feira. A categoria está em greve desde 16 de março. Uma nova assembleia para decidir os rumos da greve está marcada para sexta-feira, segundo o sindicato. Professores estaduais e municipais exigem reajustes salariais com base em pisos de categoria determinados pelo governo federal.