Os preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás liquefeito de petróleo, ou gás de cozinha), segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, começam a ser repassados ​​às distribuidoras, a partir desta quarta-feira, 17 de maio. Mais recentemente, o estado anunciou uma nova política de pré-classificação de combustíveis nas refinarias e o fim da paridade de importação.

Confira como ficarão novos preços:

Gasolina: de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (redução de R$ 0,40, queda de 12,6%).
Diesel: de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (redução de R$ 0,44, queda de 12,8%).
GLP: de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo (redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, queda de 21,3%).

Presidente Jean Paul Prates, um litro de gasolina deve custar, em média, entre R$ 5,49 e R$5,20 nesta época, enquanto um litro de diesel S10 deve custar entre R$ 5,57 e R$ 5,18. Cair abaixo de R$ 100 pela primeira vez a partir de outubro de 2021, para Prates, o preço médio do preço 13 do botijão ​​de 13 quilos será de R$ 99,87 o botijão de 13 kg.

O que o presidente da Petrobras disse: Estamos abrasileirando os preços da Petrobras. Se posso produzir com custos brasileiros, em território nacional, usando para esse efeito a autossuficiência conquistada pelo país, por vários heróis, pessoas, estadistas, regimes diferentes, políticos preservaram a luta pela autossuficiência em petróleo; ela precisa valer alguma coisa, e fica refletida nesse momento da Petrobras. Isso é volta ao passado? Não necessariamente. Pode parecer, mas não é. Não estamos afastando o efeito da referência internacional, mas estamos colocando um filtro que a Petrobras consegue fazer, com sua capacidade de refino autóctone, para amortecer esses efeitos.

Nova política de preços Petrobras anunciou hoje nova política de preços para os combustíveis no Brasil. Desde outubro de 2016, a empresa calculava o preço dos combustíveis com base em valores do mercado internacional, o que aumentou nos últimos anos a frequência dos repasses de preços aos consumidores. Abandono do PPI (Paridade de Preços Internacional). Por essa regra, o dólar e a cotação do petróleo influenciam diretamente o preço da gasolina e do diesel vendidos no Brasil. Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida. Mas, segundo a companhia, o objetivo é evitar o repasse das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos.

Empresa não deixou claro a regra que irá balizar os preços a partir de agora. Segundo comunicado enviado nesta terça-feira, a nova política de preços vai usar “referências de mercado” como o custo alternativo do cliente, valor a ser priorizado na precificação, e valor marginal para a Petrobras. “O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos, já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dada as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino” afirmou.

Fonte: UOL