Giselle Costa – Terapeuta Sistêmica
Os contos de fadas nos ensinaram a esperar o “felizes para sempre”, mas a realidade dos relacionamentos é muito mais complexa. O casamento quer ser uma garantia de felicidade plena, exige dedicação, comprometimento e, muitas vezes, habilidade para superar os desafios do dia a dia. No Brasil, os números mostram uma realidade cada vez mais marcada pela dificuldade de manter os laços conjugais.
O cenário atual do casamento e divórcio no Brasil revela dados recentes de uma queda significativa no número de casamentos no Brasil. Entre 2015 e 2019, houve uma redução de cerca de 10% nos registros matrimoniais. Já em 2022, o país contabilizou 970 mil casamentos e 420 mil descontos – o equivalente a um desconto para cada 2,3 casamentos.
Outro dado preocupante é o tempo de duração dos casamentos: quase metade dos planos (47,7%) ocorre antes de o casal completar 10 anos de união, evidenciando a dificuldade de suporte relacional.
Os Impactos Emocionais do Divórcio
Quando o “sim” dado no altar se transforma em um “não”, as consequências emocionais podem ser devastadoras. A dependência emocional de um parceiro, por exemplo, pode levar a quadros graves de depressão, ansiedade e até pensamentos suicidas. Além disso, a busca pela perfeição no relacionamento – algo inalcançável – pode se tornar um fardo pesado e um dos principais geradores de conflitos.
Uma luz no caminho é a terapia sistêmica, para lidar com os efeitos do benefício, a terapia sistêmica mostra uma solução eficaz. Giselle Costa, terapeuta especializada na área, utiliza essa abordagem para ajudar famílias e indivíduos a compreender melhor suas dinâmicas, resolver conflitos e promover o bem-estar emocional. A terapia sistêmica não apenas auxilia na superação do presente, mas também oferece ferramentas para reconstruir uma nova vida.
Mudanças no processo de divórcio no Brasil em 2022, o número de ações extrajudiciais aumentou significativamente, simplificando o processo para casais que optam pela separação consensual. No que diz respeito à guarda dos filhos, a guarda compartilhada tem ganhado mais espaço, proporcionando um modelo mais equilibrado para a convivência entre eles.
O estudo é, sem dúvida, uma realidade desafiadora, mas não precisa ser um ponto final. Com apoio terapêutico e uma visão equilibrada, é possível transformar a dor em aprendizado e construir uma vida mais saudável e feliz. Que 2025 seja um ano de renovação e de novos começos para todos que enfrentam.
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