Em matéria publicada pelo jornal O Globo do dia 19 de julho, segunda-feira passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vetaria o fundão eleitoral previsto pra 2022 em quase 6 bilhões de reais, já aprovado pela câmara e senado. É bom lembrar que este fundão quase triplicou o seu valor.
Apoiadores do presidente cantaram vitória dizendo: “os tempos de farra com o dinheiro público acabou. Agora quem está no comando é Bolsonaro, o Capitão.”
Cheguei a duvidar do veto, quando em divulgação da notícia eu afirmei: SÓ ACREDITO VENDO!
No dia 26 de julho, também em matéria jornalística, agora divulgada pelo portal R7, o presidente afirma que vai VETAR O EXCESSO, e permitir o fundão de 4 bilhões e não mais de 6 bilhões.
Vejam vocês: o fundão era quase dois bilhões. Pulou pra quase seis bilhões. O presidente vê seis como excessivo, mais 4 bilhões para ele é um valor justo. Senhor presidente, de quatro, está a população brasileira que mais uma vez se vê diante de um presidente “falastrão”, que já se manifesta ser pior do que outros em vários aspectos e que agora se iguala ou “a piora” pelo fato de se interessar em defender a politicagem em detrimento das causas mais nobres da população.
Eu ainda acredito, mesmo assim, que ainda haverá de se levantar um homem ou uma mulher nesta nação, que emoldurado pela coragem não se dirá mais ser obrigado a fazer os gostos da cachorrada do Planalto Central para se perpetuar no poder. Quem determina a perpetuação no poder é o voto do povo, e é a este povo que qualquer homem/mulher público detentor de mandato político deve respeito e obediência!
Vão me chamar de exageradamente utópico, mais preciso continuar acreditando nisso!
Por: José Jorge Nunes – Professor e Radialista.
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