É fundamental que os jovens empreendedores tenham acesso a recursos e orientações adequadas para transformar suas ideias em negócios viáveis. Incubadoras de startups, aceleradoras e programas de capacitação empreendedora podem desempenhar um papel crucial nesse sentido, oferecendo suporte técnico, mentoria e conexões com investidores. Além disso, é essencial que haja uma mudança de mentalidade por parte da sociedade e do mercado em relação aos jovens empreendedores. Em vez de enxergá-los como inexperientes ou arriscados, é preciso reconhecer o potencial criativo e inovador que os jovens trazem consigo. Valorizar suas ideias e oferecer oportunidades de investimento é fundamental para impulsionar o empreendedorismo jovem no país.
O governo também tem um papel importante a desempenhar nesse contexto. Políticas públicas voltadas para o fomento do empreendedorismo jovem, como linhas de crédito com juros acessíveis e incentivos fiscais, podem estimular o surgimento de novos negócios e impulsionar a economia como um todo e principalmente em no município de Esmeraldas.
Segundo estudo realizado pelo Sebrae, utilizando dados da PNADC (I trimestre de 2012 a II trimestre de 2021), no segundo trimestre de 2021, havia 28,6 milhões de “donos de negócios” (Empregadores + Conta Própria) no Brasil, sendo que 1,9 milhão tinha até 24 anos (6,8% do total). O Sudeste concentra 38% desses “donos de negócios”. Os estados que lideram o ranking são: SP com 18,7% e MG com 9,7%. Os “donos de negócios” com até 24 anos possuem as seguintes características: São os que têm maior proporção de ensino médio (esta proporção cresceu nas últimas duas décadas: 49% têm nível médio); São os que mais trabalham em tempo parcial; São os que mais se dedicam a um único trabalho/atividade (o negócio);
São os que têm a maior a proporção de negócios informais; São os que estão há menos tempo na atividade atual (o negócio); São os que têm a menor proporção de “chefes de domicílio” (e a maior como “filhos”); São os que têm a maior proporção de pessoas que se classificam como negras (pretos + pardos); São os que têm a maior proporção de Conta Própria (e menor de Empregadores); São os que têm menos empregados; São os que ganham o menor rendimento; Estão entre os que foram mais prejudicados pela pandemia (ao longo de 2020); 46% estão em serviços, 22% no comércio, 14% na construção, 12% na agropecuária e 6% na indústria.
Além disso, é fundamental que o sistema educacional promova o empreendedorismo desde cedo, ensinando aos jovens habilidades como criatividade, resiliência, trabalho em equipe e gestão financeira. Dessa forma, estaremos preparando uma nova geração de empreendedores capazes de enfrentar os desafios do mercado e contribuir para o desenvolvimento econômico do país. Em suma, o empreendedorismo jovem no Brasil possui um grande potencial, mas enfrenta desafios que precisam ser superados.
É necessário oferecer suporte, orientação e oportunidades aos jovens empreendedores, valorizando suas ideias e reconhecendo seu papel na construção de um futuro promissor. Com apoio adequado, podemos fortalecer o empreendedorismo jovem e impulsionar a economia do país, criando um ambiente propício para o surgimento e crescimento de novos negócios inovadores.
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