Há muito tempo que a competitividade feminina é construída inconscientemente em nós. Em grande parte dos filmes voltado para o público feminino é sempre uma mulher que ocupa o personagem de inimigo, as vezes como madrasta, irmã “invejosa”, bruxa má, amante entre outros. É comum ver grupos de mulheres reunidos pra falar de outra mulher, julgando seu corpo, estado civil, se trabalha ou não, como cria seus filhos, seu modo de vestir, de falar e suas escolhas. É exatamente nesse ponto que o universo feminino perde sua força, por falta de empatia de umas com as outras, falta de respeito com a jornada que cada uma leva consigo. Conseguimos admirar celebridades da TV, mas não as mulheres reais que fazem parte do nosso dia a dia, que carregam o mundo nas costas tentando se encaixar no “padrão perfeito”, sendo mãe, profissional, atleta, psicóloga, professora, médica e mulher. Por que ao invés de perder nosso tempo falando mal de outras mulheres vamos usamos esse tempo pra elevar as qualidades da mesma? Sororidade é a palavra que se encaixa em todo esse contexto, uma relação de afeto, união e irmandade entre mulheres. Que sejamos o amparo, a força, a resistência entre nós mulheres.
Isabella Garcia Escritora, mãe
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