Como definimos a nossa idade, ou a idade de alguém? A pergunta parece ridícula, porque teoricamente a resposta seria através dos anos, desde quando nascemos até a data do falecimento.
Mas já parou para reparar quantas vezes morremos e nascemos em uma só vida? O ciclo natural da vida é cheio de inícios e fins, um exemplo: dizem que quando nasce um filho, nasce também uma mãe, que até então não existia, mas já vivia.
A reflexão que quero levantar aqui é: As pessoas querem se definir ou nos definir pelos nossos anos de vida, e não pelos nossos sonhos, e sonhos não tem idade.
Conheço pessoas de 20 anos mais cansadas que algumas de 50 anos, que acredita que a vida tem um roteiro a ser cumprido e quando cumpre todo o protocolo já não tem mais o que fazer, se acabam as ambições, os desejos, e passam simplesmente a esperar pela morte.
Mas conheço também pessoas de 50 com muito mais sede de vida que alguns de 20, que anseia pelo novo, a superação do corpo, a busca por boas emoções, com vontade de viajar para bem longe só para experimentar uma comida típica, pessoas que se aceitam renascer diariamente e abraçam essa nova vida, como se nossa vida fosse eterna.
Chego a uma conclusão: não existe medida de tempo para idade, existe o tempo que deve ser aproveitado em quanto nos é permitido.
Colunista: Isabella Garcia
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