O aumento acompanha a tendência do Brasil, que registrou alta da gasolina pela segunda semana consecutiva, após 15 semanas de diminuição, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Após os reajustes no preço da gasolina e do etanol nos postos de combustíveis em Belo Horizonte e região metropolitana nas últimas duas semanas, os motoristas voltaram a reclamar dos valores cobrados para o abastecimento. Pesquisa divulgada pelo site Mercado Mineiro na última segunda-feira (24) indicou que a gasolina sofreu aumento de 1,34%.

O preço médio passou de R$ 4,74, no final de setembro, para R$ 4,80, entre os dias 18 e 22 de outubro, alta de R$ 0,06. Já no etanol, o crescimento foi de 7,13%, e o valor médio passou de R$ 3,39 para R$ 3,63. Assim, o derivado da cana já não é considerado viável para o motorista na capital, pois representa 76% do valor da gasolina.

As alterações de preço ocorreram mesmo sem um reajuste oficial no preço dos combustíveis pela Petrobras. O autônomo Célio Antônio de Souza, de 50 anos, precisa abastecer praticamente todos os dias. Com as idas frequentes aos postos de combustível ele afirma ter percebido o aumento nas bombas.

“Tem aumentado a cada dia um, dois centavos. É pouco, mas fica difícil, né? Porque o nosso poder vai só caindo e a gente não consegue aumentar nosso faturamento. A alternativa é pesquisar, né? A gente vê o que está mais em conta se é o álcool, se é a gasolina, o posto tá mais em conta e vamos tentando, vamos dando o jeitinho brasileiro”, sinalizou. Ainda segundo o autônomo,  o gasto médio mensal é de R$800,00.