A planta símbolo de Minas Gerais é o pequizeiro, que significa “casca espinhosa” em linguagem indígena. No livro “Pé de pequi, péqui é”, a autora Camila Aguilar fala das tradições do Norte de Minas com o cultivo e uso do pequi, e do sotaque do nosso Estado, quando a palavra ganha a sonoridade de “péqui”. A isso se soma a inocência de quem procurava também morangos silvestres na região, e foi encontra-los somente no Peru. A autora mistura, então, o pequi com os morangos, para falar dos frutos, das memórias, das descobertas, dos sotaques e das tradições.
O tesouro das Minas Gerais e a viagem pelas terras peruanas são lindamente ilustrados por Luiz Silva, em aquarelas com cores fortes, aproveitadas num designer elegante de “Pé de pequi, péqui é”. O livro encontra desde o público infantil, trazendo a ele o conhecimento dos modos de vida no cerrado mineiro, quanto o público adulto, com a ativação da memória pelo texto e as ilustrações predominantemente no verde da casca e no laranja do fruto.
Camila Aguilar brinca com o sotaque de uma tia, ao propor que a palavra pequi também pode virar “péqui”. E conta de suas andanças pela região de Bocaiuva, cidade do Norte de Minas, “lá pelas bandas da fazenda de Zé dos Óculos”, onde era divertido andar pelo cerrado em busca de pequi, depois de comer o delicioso doce de leite feito no tacho de cobre.
O livro, para os diversos públicos, desde crianças acima de 8 anos até adultos, terá lançamento pela Páginas Editora, no dia 8 de julho, das 11h às 14h, no café Frau Bondan – no CCBB, Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
Lançamento de “Pé de pequi, péqui é” 
Neste sábado, das 11h às 14h, no Café Frau Bondan – CCBB – Praça da Liberdade.
Preço: R$ 59