A violência contra a mulher no Brasil tomou proporções inaceitáveis. Sou pai de duas lindas moças e com tristeza tenho que sempre falar com elas: “Cuidado. O Brasil é um país muito perigoso para mulheres.”
É incrível como os fatos se sucedem norte a sul e leste a oeste deste país. Mudam-se as leis. Tornam-nas mais severas. E será porque os fatos continuam acontecendo? Acho que tem a ver com alguns fatores, que posso citar alguns dentre tantos outros: a morosidade da lei, a má educação dada em casa aos jovens, os maus exemplos dados pelos pais aos filhos, a certeza da impunidade…
Poderia citar muitos outros fatores.
A cura para este mal? Está no princípio da educação familiar e do reforço deste princípio na educação escolar e social.
Lembra de uma época em que o ditado popular: “prenda tuas cabras que o meu bode está solto”, ecoava com força por todo canto desta nação? Esta época “parece” que acabou. Só parece. Ela permanece viva nas atitudes e principalmente nas consequências danosas que até hoje continuam manchando o tecido social do nosso país.
CONVOCO, POIS, TODOS OS PAIS DE MENINAS deste país para trabalhar arduamente com o objetivo mudar esta realidade. Aliarmos às mulheres e por AMOR a elas, agirmos como verdadeiros homens que gostam de fato de mulheres e entendem como princípio, que a maior prova de amor é o RESPEITO!
Chega! Basta! Chega!
É preciso dar um basta nesta dura e cruel realidade! É de fazer doer a alma a realidade da violência neste país. Poderia mostrar dados desta cruel realidade aqui. Mas vou preferir deixar apenas que o meu grito de apoio a esta causa de todas as mulheres, que na verdade é causa de todos os homens de bem deste país, ecoar com a força necessária para chegar aos quatro cantos deste país, quiçá mundo afora, pois assim, de repente chegaremos de fato, ao momento do BASTA!
Sou pai de meninas e jamais aceitaria que a elas, fosse dado tão cruel tratamento.
Se queres uma sociedade de respeito, comece fazendo sua parte!
Chega de violência contra a mulher!
Chega de violência!
Chega!
Texto: Prof. José Jorge
Foto: Freepik
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