Jotta Nunes – Jornalista

Terminou empatado o clássico entre Atlético e Cruzeiro neste domingo, 18 de maio, no Mineirão. A partida, válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, não teve gols, mas sobrou em polêmica e tensão. Para o Atlético, o empate serviu para manter um tabu incômodo para os cruzeirenses: o Galo continua sem perder para o maior rival desde 2019. Já para o Cruzeiro, o ponto conquistado ajuda a manter a equipe na parte de cima da tabela, mas a vitória teria sido crucial — além de quebrar a escrita, colocaria o “Cruzeirão Cabuloso” na vice-liderança da competição.

O pós-jogo, no entanto, foi dominado por controvérsias. De um lado, Kaio Jorge afirmou que o Cruzeiro “amassou” o Galo durante a partida. Do outro, Hulk, conhecido por suas reações acaloradas, rebateu dizendo que não foi bem assim, em mais um episódio que rendeu nas entrevistas e nas redes sociais. Mas o debate maior ficou mesmo em torno da arbitragem. O VAR, mais uma vez, entrou no centro da discussão. Um lance polêmico dentro da área foi ignorado — um suposto puxão que derrubou o jogador cruzeirense. Fica a pergunta que muitos torcedores estão fazendo: agarrar, puxar e derrubar o adversário não é falta? E se for dentro da área, não seria pênalti?

Diante da omissão, a revolta foi inevitável. Teve torcedor dizendo que o VAR estava “dormindo”, ou pior: “cadastrando mais um aposentado para desconto irregular” enquanto o lance decisivo acontecia. No futebol mineiro, emoção nunca falta. Mas, em 2025, talvez o que esteja fazendo mais falta… seja o próprio VAR.