Na primeira Reunião Ordinária de Plenário da Câmara Municipal, o prefeito Marcelo Nonato compareceu após três anos de ausência na Casa legislativa, levantando questionamentos sobre sua motivação, especialmente em um ano eleitoral. No entanto, sua participação não foi marcada apenas pela presença tardia, mas também por uma indelicadeza com os presentes e os vereadores, ao simplesmente se retirar da reunião sem ouvir as demandas da cidade.
Em sua fala, o prefeito abordou diversos assuntos, sendo dois deles relevantes. O primeiro foi sobre o recurso da Vale em nosso município, salientando o acordo firmado em dezembro, Marcelo Nonato assegurou que nenhum centavo desses recursos foi investido até o momento, uma vez que tudo passava pela Câmara Municipal de Esmeraldas, deixando a entender que como os projetos são aprovados pela Casa legislativa, esse seria o motivo da não utilização destes recursos. No entanto, o vereador Marcelo Palhares contradisse essa afirmação, mencionando que o executivo encaminhou os projetos citados (na fala do prefeito), na data de hoje, 06 de fevereiro, antes do início da plenária, contrariando o que o prefeito havia dito.
Outro ponto abordado foi a imprensa, o prefeito Marcelo Nonato fez questão de destacar a influência da mídia, apontando para a falta de recursos do executivo para investir nesse âmbito. Sua afirmação sugere que a administração municipal enfrenta limitações financeiras para “usar, usufruir” dos grandes canais televisivos e da internet, o que, segundo ele, compromete a capacidade de difundir a verdade sobre os acontecimentos em Esmeraldas. Este pronunciamento levanta questões sobre a comunicação e transparência na gestão pública, sublinhando a importância de encontrar meios alternativos para garantir a divulgação precisa e equilibrada das informações à população.
O diretor do Jornal Digital Esmeraldas, Marcos San Juan, destaca que a Prefeitura de Esmeraldas sempre teve e tem espaço no JDE para divulgar quaisquer informações relevantes ao município, do contrário a comunicação da prefeitura e seus secretários são proibidos de fornecer qualquer tipo de informação, o que mostra, na verdade, não tem a ver com falta de verba para a mídia e sim uma falta de transparência da gestão.
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