Marcos San Juan – Jornalista
A sociedade é toda “teorizável”, onde se pode observar uma acentuada manifestação de caráter comunicativo e/ou informativo do campo midiático, ou seja, onde está instalada a tecnologia / prática está inserida também a teoria, mesmo que não seja tão evidente ao observar sorrateiramente e sem uma análise detalhada. Pensando assim, tudo é teorizável, porque ambas, teoria e prática não podem ser desconectadas.
No âmbito político não difere, porque nele constam muitas formas de “teoria”, nas quais são vistas pelo que os agentes políticos desenvolvem através da manifestação de discursos públicos e de suas ações, por meio da utilização das novas Tecnologias da Informação (TI). Isso é mais evidente através da internet, meio no qual o Governo Eletrônico têm exposto suas ações de forma pública, pelos portais e sites.
A implantação de computadores nas dependências estatais, é objetivada a efetivar pela tecnologia uma relação mais acessível de maneira transparente e participativa entre as instituições do Estado e o cidadão. Com isso, o governo que utiliza a tecnologia pode usufruir um certo controle sobre o aparelho burocrático, gerando influência satisfatória ao campo social, fiscalizando melhor e evitando à facilidade em haver corrupção. Com a implantação do novo sistema, é notório um avanço para ocorrer eficiência e transparência do processo de gastos governamentais, onde em alguns casos houve a eliminação de setores governamentais.
Atualmente em sua maioria os brasileiros possuem acesso à internet e televisão em sua residência, facilitando assim, as campanhas políticas, sejam elas em ano eleitoral ou para mostrar as obras/eventos que determinado político esteja desenvolvendo.
No contexto atual, um político precisa saber usar os meios de comunicação disponíveis, para expor suas propostas governamentais, se não souber, isso acarretará numa possível “desclassificação” à concorrência do cargo público. Uma das “armas” que mais estão sendo utilizadas para a adesão facilitada na área política são de que o candidato torne-se celebridade ou já seja uma celebridade, do âmbito televisivo ou influenciadores, e com toda certeza ser popular contribui muito para aquele político que deseja ser bem votado, estar sempre na mídia acaba influenciando na decisão do eleitor, pois a imagem que o “Candidato” passa nas mídias ou como influenciador passa a marcar na mente do telespectador ou leitor e que em muitos casos o elege “os candidatos por estarem nessas mídias” ao vê-lo sempre em evidência, a população considerar que ele vai resolver seus problemas mais simples, como a implantação de projetos em seu bairro e outras atividades que o beneficiem em suas demandas.
A mídia é um fator central da vida política contemporânea e não é possível mudar este fato, os políticos sem mídia serão pouco votados, porque é nela que eles se tornam conhecidos. A política não consegue mais se desligar dos meios de comunicação, e isso é evidente, pois a política no mass mídia – o conjunto dos meios de comunicação de massa, jornal, rádio, televisão, etc. Cresceu de uma forma estrondosa que acabou transformando o comportamento da classe política que teve que se adaptar e aprender a usar os meios para então desenvolver suas campanhas, onde a imagem/fala/propostas são necessárias para o político ser considerado pela população.
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