Marcos San Juan – Jornalista
As eleições deveriam ser um ato genuinamente democrático, onde todos têm o direito de escolher seus candidatos e serem respeitados por suas escolhas. Esse é o verdadeiro espírito de uma eleição: a diversidade de opiniões e a troca saudável de propostas entre os concorrentes. No entanto, o que deveria ser um processo de debate de ideias muitas vezes se transforma em um campo de batalha emocional.
Em muitos casos, eleitores e candidatos perdem o foco no respeito mútuo, levando discussões ao extremo. Amizades de longa data são rompidas, e até mesmo laços familiares são desgastados, tudo por conta de diferenças políticas. O que muitos se esquecem é que, após o fim da eleição, a rotina volta ao normal, e aqueles que romperam suas relações podem se deparar com o amigo ou parente com quem cortaram contato por causa de divergências políticas. E como isso fica? Ao sair no portão e aquele bom dia, boa tarde, não se tem mais, rostos virados, laços rompidos e tudo por conta de uma disputa política e divergências de ideias.
Nesse caso o respeito a cada opinião ou escolha deveria ser respeitada e ao término prevalece aquele que a maioria optou. Temos que lembrar que o mundo dá voltas, e a reflexão que fica é, vale mesmo a pena romper laços fraternos por posicionamento político? É essencial que as pessoas saibam separar uma disputa saudável de um conflito pessoal.
O respeito às opiniões e posicionamentos alheios deve prevalecer, para que as diferenças políticas não se transformem em inimizades. Não deixe que a política destrua suas amizades. O respeito à diversidade de ideias é o que fortalece a democracia e mantém os laços que realmente importam.
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