A Escola Municipal Mário Alves Garcia, localizada próxima ao Condomínio Nossa Fazenda, uma instituição fundamental para a comunidade local, está enfrentando uma série de desafios que vão além das salas de aula. O cheiro forte de tinta, salas ocupadas por materiais de construção e problemas de acessibilidade estão prejudicando não apenas o ambiente de aprendizado, mas também a saúde e o bem-estar de alunos e professores. Nossa equipe de reportagem visitou a escola a pedido da população e do diretor, Luis Henrique Campolina, para mostrar de perto essa situação alarmante.

Durante nossa visita à escola, ficou evidente que as condições físicas do prédio estão longe do ideal, logo ao adentrar os corredores, o cheiro forte de tinta já é perceptível, indicando que obras de reforma estavam em andamento. Contudo, foi chocante observar que salas de aula estavam ocupadas por latas de tintas e materiais de construção, em vez de estarem sendo utilizadas para o ensino.

Além disso, notamos que o corrimão da rampa de acesso à escola estava quebrado, representando um sério perigo para a segurança dos alunos e demais frequentadores, a própria rampa não atende aos padrões mínimos de acessibilidade, dificultando o acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Os banheiros femininos estão sem portas, comprometendo a privacidade das alunas ao utilizá-los.

Conversando com o diretor da escola, Luis Henrique Campolina, ficou evidente sua preocupação com a situação, ele enfatizou a urgência na conclusão das obras de infraestrutura, que já se arrastam há quase um ano. “Diariamente somos confrontados em nossa dignidade aqui, devido à falta de estrutura física e material, as demandas estruturais e materiais da escola já são conhecidas pelo governo e pela Secretaria de Educação, temos uma obra em andamento na escola há quase um ano, porém não vemos uma mudança significativa neste status. Tudo isso compromete o processo de ensino e aprendizagem dos alunos”, afirmou Campolina.

O impacto dessas condições adversas no desempenho acadêmico dos alunos e no trabalho dos professores é inegável. O ambiente de aprendizado fica comprometido quando os estudantes são expostos a cheiros fortes, onde salas de aula estão ocupadas por materiais de construção e o básico, acesso adequado ao banheiro. Além disso, a falta de acessibilidade torna a escola inacessível para muitas pessoas, ferindo princípios básicos de inclusão.

A situação na Escola Municipal Mário Alves Garcia é um chamado urgente para ação, as condições precárias do prédio comprometem não apenas a educação, mas também a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. É hora de as autoridades responsáveis agirem com determinação para garantir que nossas escolas ofereçam um ambiente adequado para o aprendizado e o desenvolvimento de nossos jovens. O futuro de nossa comunidade depende disso.