Marcos Copitelys – Colunistas
No mundo em que aparência importa, hoje vamos falar das tradicionais e mais antigas disputas de beleza feminina que conhecemos: os concursos de miss. O concurso de miss teve início em 1951, quando foi criado na Inglaterra o Miss Mundo (Miss World), como parte das celebrações do Festival of Britain. Seu fundador foi Eric Morley, e o concurso teve uma audiência global maior que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
A responsabilidade de uma miss é falar e dar voz sobre o seu país, o estado que está representando. Na verdade, a miss fala mais do que modela. Ela é convidada para eventos e também para dar entrevistas para falar sobre determinados assuntos. Visita e aconselha, trazendo uma naturalidade que mostra que o mundo pode ser perfeito sim.
Hoje em dia, não vemos apenas um padrão específico de miss. Temos várias referências de mulheres de diferentes cores, raças e etnias participando de um concurso tão atemporal para uns, mas talvez desnecessário para outros. Hoje já vemos uma evolução ainda maior quando o assunto é diversidade. Podemos ver em um concurso de miss mulheres negras, mulheres gordas, mulheres trans, e muitas com algum tipo de deficiência, mas nada disso consegue abalar essa estrutura de representar milhares de mulheres pelo mundo. É claro que também existe o concurso de mister, para homens, e outros milhares de tipos.
Para ser tornar uma miss, nada melhor do que conversar com uma verdadeira miss. Convidamos o nosso colunista, Marcos Copitelys, para bater um papo com a candidata a miss de Nova Lima. Ela nos contou um pouco sobre como está sendo e como foi sua trajetória, preparando-se para o concurso e para a tão sonhada coroa.
Lídia nos contou que sempre gostou de saltos e que sua maior inspiração é sua mãe. Assistindo a um concurso na televisão, ela se imaginou e se perguntou como seria se ela fosse uma verdadeira miss. Logo alguns anos depois, conhece sua coordenadora e mergulha de cabeça nesse universo.
Marcos perguntou como estava sendo o preparo para o concurso? Com um sorriso e super entusiasmada, Lídia respondeu que duas vezes por semana tem encontros com sua coordenadora para fazer os ajustes necessários. E nos conta que todos os dias treina em casa, porque treinar nunca é demais. Ela também ressalta que não estuda apenas a passarela, mas também a oratória, pois o estudo é importante para aquele momento.
Em uma conversa super animada, Marcos perguntou o que ela gosta de fazer quando está com tempo livre (risos)? Olha, no meu tempo livre, eu gosto de ler e dormir, porque dormir para mim é importante para tudo nesta vida.
O que não pode faltar em um look de Lídia? O que não pode faltar em um look para mim é o preto. Olha, eu gosto de brincar um pouco com a sensualidade, claro, nada vulgar, porque o preto serve para mim em qualquer ocasião. Ser miss para Lídia não é sinônimo de sorte, mas sim de superação. E claro, como todas as misses, ela tem que deixar um conselho para todas as próximas gerações de meninas.
Marcos perguntou qual seria um dos conselhos que ela deixaria para as meninas? Olha, não deixem de acreditar em vocês e nos seus sonhos. Lutem, assim como a minha geração e as outras antes de mim lutaram. Viu que para ser uma miss há todo um preparo, toda uma estrutura psicológica e todo um sonho com pessoas envolvidas por trás. É muito gratificante embarcar nesse universo onde a moda está integrada para este público. Vai muito além de grandes vestidos elaborados e maquiagens deslumbrantes, com brincos e coroas de designers super luxuosos. Por trás disso, existem mulheres como qualquer outra, que vivem e também têm sonhos.
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