Em um relato surpreendente vindo da República Dominicana, Frank Tavares viveu por 22 anos disfarçado como freira sob o nome de Sor Margarita. Criado em um convento desde os quatro anos após perder os pais, e devido a uma condição genital na infância que dificultava a identificação de seu sexo, ele foi tratado como menina. Mesmo percebendo sua verdadeira identidade masculina aos sete anos, Frank manteve o segredo para não perder o lar que conhecia.

Durante sua vida no convento, ele chegou a se envolver romanticamente com outras religiosas, engravidando duas delas em diferentes ocasiões, o que levou à sua eventual descoberta e expulsão em 1979. Após deixar o convento, Frank passou a viver como homem e trabalhou como alfaiate. Sua história extraordinária ganhou atenção mundial, inspirando livros e até uma música. Hoje, aos 73 anos, ele compartilha sua experiência em palestras, abordando temas de identidade e aceitação.